quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Lanterna Verde: Tropa dos Lanterna Verdes, de Dave Gibbons, Keith Champagne & Patrick Gleason




A Tropa dos Lanternas Verdes está de volta de uma vez por todas. Restabelecidos em seu papel de força protetora do universo, os gladiadores esmeralda agora precisarão provar a bilhões de seres no cosmo que estão prontos para esta tarefa de importância tão vital! Enquanto luta contra suas próprias desavenças internas, a Tropa vai testemunhar (e com alguma sorte, evitar) a nova ascensão de uma das mais cruéis e perigosas raças existentes: os domínions, que estão prestes a desvendar o segredo de uma arma que pode dar a eles o controle sobre milhares de planetas. E sem ter tempo para descansar, os lanternas verdes também precisarão lidar com uma conspiração que vem vitimando diversos de seus integrantes… e que pode ter transformado o lanterna de honra Guy Gardner em um assassino frio e implacável!

A história da lendária Tropa dos Lanternas Verdes nunca mais será a mesma depois que os roteiristas Dave Gibbons (Watchmen, Guerra Rann-Thanagar) Keith Champagne (Contagem Regressiva: Arena, III Guerra Mundial) e o artista Patrick Gleason(Batman & Robin) colocarem os gladiadores esmeralda contra ameaças nunca antes vistas em nenhum dos 3600 setores do universo conhecido!

Lanterna Verde: Tropa dos Lanternas Verdes
Formato: 17 x 26 cm
176 páginas
Capa: Dura
Lombada Quadrada
Papel: Couché
R$ 24,90


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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Venda: Diomedes - A Trilogia do Acidente, de Lourenço Mutarelli




Pinup do detetive Diomédes por Rafael Grampá.
Diomedes é um delegado aposentado, gordo e cínico. Em busca de uns trocados para completar o orçamento, ganha a vida como detetive particular, apesar de nunca ter resolvido um caso.
No entanto, ao partir no encalço do há muito desaparecido mágico Enigmo, o detetive mequetrefe encontra figuras bizarras, envolve-se com elementos circenses, situações surreais, veneno, um assassino serial, perseguições, uma convenção de quadrinhos e uma viagem a Portugal.
Lourenço Mutarelli tinha o seu nome bem visível nas histórias em quadrinhos nacionais quando lançou o primeiro volume das aventuras do detetive Diomedes, O dobro de cinco, em 1999. Já havia lançado obras como Transubstanciação (Dealer, 1991), Desgraçados (Vidente, 1993), Eu te amo, Lucimar (Vórtex, 1994), Confluência da forquilha (Lilás, 1996) e a coletânea Sequelas (Devir, 1998).
Os quatro álbuns que compõem a “trilogia do acidente” (ganhou essa alcunha quando o último volume foi dividido em dois por ser mais volumoso) ganharam forma bem antes de sua incursão na literatura – que se daria em 2002, com o lançamento do romance O cheiro do ralo, originando também uma adaptação para o cinema pelo pernambucano Heitor Dhalia, com Selton Mello no papel principal e o próprio Mutarelli no elenco.
Todos lançados pela Devir, os volumes estavam havia um bom tempo esgotados no catálogo da editora e eram vendidos a preço de ouro no mercado paralelo.
Antes do sucesso de Mutarelli como escritor, esses álbuns garantiram a sua consolidação como um dos grandes quadrinhistas do país.
Quando se avança na leitura (ou releitura) da reunião dos volumes em Diomedes – A trilogia do acidente, é notória a evolução narrativa e estética do autor paulistano, mostrando um exímio domínio na missão de deixar seus personagens tridimensionais.

A começar pelo próprio protagonista. Sua aparência asquerosa e seu caráter duvidoso fazem com que o leitor não simpatize de cara com o bonachão e sedentário Diomedes. Mas a sua naturalidade e seus maneirismos fazem as primeiras impressões caírem por terra.
Com a malemolência típica de brasileiro e sua “filosofia de botequim”, o ambicioso Diomedes confia na sua esperteza e experiência como policial para procurar o tal Enigmo, um mistério que serve de espinha dorsal para as tramas presentes nos tomos.
Mesmo assim, ele é tão fracassado que nem sua esposa, Judite, acredita no “potencial” de seus negócios, dando adeus ao tão sonhado sofá de três lugares para seu cafofo. Sem ter fé também no desgastado casamento de anos, a mulher “pula a cerca” sem muito critério, com o técnico de aparelhos televisivos.
Em O dobro de cinco, o leitor é apresentado a uma galeria de personagens bizarros que só cresce ao longo do enredo. A sequência em que Diomedes encontra um decadente circo, no qual um domador de leões drogado e sem o braço é pivô da dualidade de caráter do protagonista, é um dos pontos altos, assim como os toques fantásticos envolvendo o tarô e a espetacular perseguição que oferece um final de capítulo de tirar o fôlego – com direito a sugestão de trilha sonora: Paradise nevada, de John Gale e Bob Neuwirth.
Destaque também para o clima noir carregado pelo nanquim de Mutarelli e sua melancólica poesia existencialista. Um exemplo é quando o baixinho e rechonchudo Diomedes encontra sua mulher com as mãos em carne viva, esfregando com palha de aço uma colher que ela alega continuar ainda suja. Estupefato, o detetive revela que, na verdade, aquilo é o próprio reflexo dela no talher.
No segundo ato, O rei do ponto (lançado originalmente em 2000), Mutarelli muda de foco, colocando o detetive entre a cruz e a espada quando corruptos e inescrupulosos tiras o forçam, por meio de chantagem, a se envenenar aos poucos para capturar um assassino serial.
Nessa fase, a trama ganha quadros mais angulosos e uma sequência final ainda melhor que a primeira, com mais uma sugestão de trilha sonora. Vale a pena montar a singular audição da música Xiquexique, composta por Tom Zé e José Miguel Wisnik, para acompanhar a perseguição de um ladrão de carros pelo detetive montado em uma retroescavadeira.
As duas partes que formam A soma de tudo (lançados pela primeira vez em 2001 e 2002, respectivamente) levam Diomedes para além-mar, tornando-o um detetive intercontinental e fazendo-o se meter com uma misteriosa seita e os laços mágicos de Lisboa.
A obra sofreu uma reviravolta promovida pelos impactos causados na vida real do autor. Quando lançou O rei do ponto, Lourenço Mutarelli foi convidado a visitar Portugal durante o prestigiado Festival da Banda Desenhada de Amadora.
Além de se encantar, ele incorporou o país na trama de Diomedes, com direito a visitar o evento recheado de personagens que marcaram a vida do artista, como Corto Maltese, Tintim, Snoopy, Flash Gordon, Príncipe Valente e Mandrake, dentre outros ícones da Nona Arte.
O grau de detalhamento na obra nesta passagem é tão meticuloso, que também foi explicado pelo próprio autor em um posfácio republicado na coletânea, datado de 2001, ano em que seu pai morreu. A página inteira (268) em que Mutarelli retratou o portal da Igreja dos Jerônimos servia como uma espécie de oração enquanto ele estava no hospital.
O texto também revela que Diomedes foi inspirado em seu pai, um delegado da polícia que levava os inquéritos para casa e contava as piadas que serviram de falas para o detetive no papel.
Fechando o calhamaço do selo Quadrinhos na Cia., duas pequenas histórias inéditas do detetive que vão ficando sem arte-final até virar esboços à medida que avançam as páginas.
Destaque também para o belo trabalho da veterana letrista Lilian Mitsunaga, que redesenhou a fonte baseada na caligrafia original do próprio Mutarelli para a nova edição.
Recentemente, Diomedes ganhou, na categoria Melhor Publicação de Clássico, o 25º Troféu HQ Mix.

Diomedes - A Trilogia do Acidente
Autor: Lourenço Mutarelli (Roteiro & Arte)
Capa Cartão - 432 páginas
Miolo em Papel Pólem
Preço: R$ 59,90


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(Publicado originalmente no site Universo HQ no dia 2 de agosto de 2013)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Parem as Máquinas!!! O retorno da Coleção Salvat Marvel




Pois é, meus caros amigos, demorou, mas chegou a hora! Há poucos instantes ao visitar a site da Editora Salvat, observei que ela criou um página exclusiva pra anunciar o tão aguardado retorno da Coleção de Graphic Novels da Marvel. Com isso, é mais do que comprovado que o sucesso nas bancas contribuiu para a antecipação do retorno, pois até o presente momento a informação que que havia sido passada pela própria, é que a coleção retornaria apenas em novembro ou dezembro deste ano. De qualquer forma além de site, spot de tv, a Salvat ainda informou os próximos lançamentos, os quais relaciono abaixo:

  1. Supremos: Super - Humano
  2. Capitão América : Tempo Esgotado
  3. O Espetacular Homem-Aranha: A última caçada de Kraven
  4. Marvels
  5. Guerra Secreta
  6. Demolidor: A Queda de Murdock

Para quem quiser conferir o anúncio oficial, clique aqui


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Venda: Eu Mato Gigantes, de Joe Kelly & J. M. Ken Niimura





Com uma narração e ilustração impressionantes, Eu Mato Gigantes (I Kill Giants) conquista seus leitores pelo coração. Uma mistura de drama, ação, aventura e  muita fantasia sobre uma menina que se vê obrigada a encarar uma amarga realidade  e, salvar sua mãe, cria um mundo fantasioso de gigantes e matadores. Quando a linha  entre fantasia e realidade se torna turva, conseguirá a jovem matadora de gigantes salvar a vida de sua mãe?

Eu Mato Gigantes é uma história sobre Bárbara, uma garota um pouco excluída, ela vive totalmente imersa em seu mundo de "Dungeons & Dragons" e não tem muitos amigos. Mas, ao se deparar com uma dura realidade, acaba se perdendo em seu mundo de fantasia, tudo que ela conversa com as pessoas é sobre gigantes. 

Ela se convence que gigantes são reais e que sua vinda é iminente. Também acredita  que é sua responsabilidade matá-los, afinal ela é a matadora de gigantes.

Dia após dia, Bárbara faz todas as preparações necessárias para o grande  combate, enquanto as pessoas a sua volta tentam ajudá-la a superar suas fantasias e  lidar com a dura realidade.

A história foi lançada em 2008 com 7 capítulos no total, sendo relançada em  um único volume mais tarde. Ainda em 2008, após a conclusão, recebeu o prêmio de  "Melhor Livro Indie de 2008", ainda foi elogiado como uma das "10 Melhores HQs de 2009" numa lista da revista New York e alcançou também o TOP 10 de "Melhores  Graphic Novels de 2010".

Além do roteiro impressionante e do tema ousado, Eu Mato Gigantes tem um  desenho diferente, uma mistura de HQ americanas, europeias e o mangá japonês.
Cada página é um conjunto de camadas de cinza que surpreende pelo detalhismo e  expressividade.

A obra é um trabalho em conjunto de Joe Kelly e J. M. Ken Niimura. Joe é um  habilidoso escritor e roteirista americano, entre suas obras estão Deadpoll e Liga da  Justiça Elite. Também era parte do grupo que criou a série animada Ben 10. Eu Mato  Gigantes, entretanto, é um de seus poucos dramas. J. M. Ken Niimura é um artista espanhol, Eu Mato Gigantes foi seu primeiro trabalho longo na língua inglesa. Sua  origem europeia e japonesa dão a seus trabalhos um charme especial. Atualmente tem produzido uma webcomic para a revista Ikki japonesa.



Eu Mato Gigantes (I Kill Giants)
Volume Único – História Completa -
Autores: Joe Kelly (Roteiro) e JM Ken Niimura (Arte)
17x 26 cm - 208 páginas 1x1 cor – Papel Couche 90g – 
 R$ 39,90



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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Venda: Os Companheiros do Crepúsculo, de François Bourgeon

  


A vigília é o estado entre o sono e o despertar. O fim de uma era e o começo de outra utilizando personagens como símbolos é o panorama traçado pelo quadrinista francês François Bourgeon na série Os Companheiros do Crepúsculo (Editora Nemo, 240 páginas, R$ 94,00), que ganha pela primeira vez uma versão brasileira depois de quase 30 anos da sua publicação original. 

A edição traz os três volumes da saga, considerada pela crítica e público uma das obras-primas dos quadrinhos. Entre 1986 e 1990, os álbuns saíram em Portugal.

Como o clássico literário As Brumas de Avalon, da norte-americana Marion Eleanor Zimmer Bradley (1930-1999), a obra de Bourgeon mostra a transição entre religiões, onde o cristianismo sobrepujou através do fogo inquisidor as crenças ancestrais cujas lendas e mitos construíram o espírito da Idade Média.
Em pleno século 14, período da chamada Guerra dos Cem Anos, somos apresentados aos protagonistas. Mariotte é uma jovem ruiva criada por sua avó feiticeira e, por consequência, hostilizada pelos aldeões onde nasceu. Ela é atormentada constantemente por um garoto chamado Anicet.

Depois de serem os únicos sobreviventes de um massacre promovido por soldados desertores, ambos se tornam servos de um misterioso e desfigurado cavaleiro que carrega nos seus ombros a culpa pela morte da única mulher que o amou.As duas primeiras partes são narradas em tom de sonho.

Capturados por pequenos duendes em O Sortilégio do Bosque das Brumas, o cavaleiro é obrigado a matar uma criatura que assombra a região. Imaginando estar sonhando, o personagem encara o desafio.

Em Os Olhos de Estanho da Cidade Glauca, a figura desfigurada ajuda dois duendes exilados em sua guerra contra uma raça que servem à força negra denominada de Dhuards.

Já no derradeiro tomo, O Último Canto das Malaterre, a saga cede lugar ao realismo histórico, costurando todas as pontas que foram soltas nos capítulos anteriores.

O cavaleiro descobre toda a verdade sobre a linhagem da amada, que pertencia a uma dinastia de mulheres descendentes de fadas e sereias, personificações das forças que regem o mundo: o branco, o vermelho e o negro, as três faces da deusa que foi condenada ao esquecimento devido à imposição das crenças cristãs.

Entre uma minuciosa e detalhada pesquisa iconográfica (François Bourgeon cria em pormenores maquetes e modela personagens em 3D para servir de base nos seus trabalhos), Os Companheiros do Crepúsculo carrega em simbolismos e complexidade a reconstrução do final de uma era, que ‘despertava’ seu inconsciente coletivo para a Idade Moderna.

Os Companheiros do Crepúsculo
Autor: François Bourgeon (Roteiro e Arte)
Capa Dura - 240 páginas
Formato: 24cm x32cm
R$ 94,00



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(Publicado originalmente no site Jornal da Paraíba no dia 14 de agosto de 2013)

Assista abaixo o fantástico trailer da hq(caso não consiga visualizar, clique aqui)










terça-feira, 20 de agosto de 2013

V de Vingança, de Alan Moore e David Lloyd






































V de Vingança - Edição Completa
Autores: Alan Moore (Roteiro) e David Lloyd (Arte).
Número de páginas: 304
Preço: R$ 24,90 (capa cartonada)


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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Venda: Justiça - Edição Definitiva, de Justiça - Edição Definitiva, de Alex Ross, Doug Braithwaite & Jim Krueger - Frete Grátis

Justiça - Edição Definitiva - Capa Dura
Autores: Alex Ross (História e Pintura), Jim Krueger(Roteiro) e Doug Braithwaite(Arte) Número de páginas: 488
Preço: R$ 110,00 - Frete Grátis


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