sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Asterios Polyp, de David Mazzucchelli
Por Haula Chaaban
Asterios Polyp é uma viagem sem fim. Digo isso, pois quando terminada a leitura, não é possível parar de pensar com maior profundidade em questões cruciais da existência humana, desde relações e sentimentos até as artes.
A trama começa quando Asterios Polyp, professor de arquitetura altamente metódico e rude - só para citar alguns traços de sua personalidade -, vê sua casa pegar fogo no dia em que completa cinquenta anos. Ele consegue salvar apenas alguns objetos pessoais e, a partir desse acontecimento, resolve viajar pelos Estados Unidos sem um destino específico.
Até então, pessoa acostumada a ambientes intelectuais, com um casamento perfeito e destruído no decorrer da história, Asterios vê-se em uma situação inteiramente nova, marcada por constante aprendizado, vivendo de maneira que nunca imaginou.
Asterios se depara com uma família mística e ao mesmo tempo simples, que lhe dá abrigo e um emprego de mecânico. Começa então uma grandiosa modificação em sua maneira de enxergar o mundo, mas ainda sem deixar de lado seu ceticismo, dando assim um toque bem divertido à trama.
A história é narrada pelo irmão gêmeo natimorto de Asterios e oferece ao leitor uma ampla possibilidade de imersão nos mais complexos sentimentos e situações da vida cotidiana.
A criação de David Mazzucchelli (também conhecido por seu trabalho em Demolidor e Batman: Ano Um), levou dez anos para ficar pronta e consegue, de imediato, sobrepôr-se a qualquer obra já vista nos quadrinhos, mesclando literatura, design e arquitetura, tanto na narrativa densa e inteligente quanto nas formas estilizadas que ajudam a compor as fontes e os balões de fala dos personagens.
Aliás, tanto o estilo quanto o real significado de algumas palavras e frases são difíceis de ser traduzidas em uma obra tão rica, simplesmente porque alguns trocadilhos, em se tratando de um quadrinho tão detalhado gráfica e linguisticamente como este, podem se perder no caminho. Mas o que acontece com a tradução de Asterios Polyp é exatamente o contrário.
O trabalho do editor André Conti e do tradutor Daniel Pellizzari, que estiveram em contato com Mazzucchelli para que a edição fosse traduzida com perfeição, é impecável. Inclusive, o autor só permitiu a tradução depois de conhecer a edição de Jimmy Corrigan que a Quadrinhos na Cia. também lançou por aqui.
Estes infinitos detalhes podem até parecer banais e é ai que está o encantamento. Não são. É tudo tão envolvente que é como se o mundo e suas intermináveis formas de vida, sofrimento e deslocamento estivessem somente representadas ali no papel, sem muito a acrescentar, mas basta um olhar mais atento para que se revelem cores, formas e estilos de grafia e cada desenho e em cada diálogo que, extraordinariamente criados por Mazzucchelli, expressam sentimentos doces, românticos, tristes, raivosos em todas as páginas ou simplesmente uma expressão do conformismo do personagem principal. Está tudo ali, é só ver e enxergar.
A obra também foi vencedora dos prêmios Eisner e Harvey, como Melhor Graphic Novel, além de vencer o prêmio HQMIX, que premia os melhores lançamentos no mercado nacional, como Melhor Desenhista, Melhor Roteirista Estrangeiro e Melhor Edição Especial Estrangeira.
Aos que desejarem, cliquem aqui e leiam as oito primeiras páginas.
A trama começa quando Asterios Polyp, professor de arquitetura altamente metódico e rude - só para citar alguns traços de sua personalidade -, vê sua casa pegar fogo no dia em que completa cinquenta anos. Ele consegue salvar apenas alguns objetos pessoais e, a partir desse acontecimento, resolve viajar pelos Estados Unidos sem um destino específico.
Até então, pessoa acostumada a ambientes intelectuais, com um casamento perfeito e destruído no decorrer da história, Asterios vê-se em uma situação inteiramente nova, marcada por constante aprendizado, vivendo de maneira que nunca imaginou.
Asterios se depara com uma família mística e ao mesmo tempo simples, que lhe dá abrigo e um emprego de mecânico. Começa então uma grandiosa modificação em sua maneira de enxergar o mundo, mas ainda sem deixar de lado seu ceticismo, dando assim um toque bem divertido à trama.
A história é narrada pelo irmão gêmeo natimorto de Asterios e oferece ao leitor uma ampla possibilidade de imersão nos mais complexos sentimentos e situações da vida cotidiana.
A criação de David Mazzucchelli (também conhecido por seu trabalho em Demolidor e Batman: Ano Um), levou dez anos para ficar pronta e consegue, de imediato, sobrepôr-se a qualquer obra já vista nos quadrinhos, mesclando literatura, design e arquitetura, tanto na narrativa densa e inteligente quanto nas formas estilizadas que ajudam a compor as fontes e os balões de fala dos personagens.
Aliás, tanto o estilo quanto o real significado de algumas palavras e frases são difíceis de ser traduzidas em uma obra tão rica, simplesmente porque alguns trocadilhos, em se tratando de um quadrinho tão detalhado gráfica e linguisticamente como este, podem se perder no caminho. Mas o que acontece com a tradução de Asterios Polyp é exatamente o contrário.
Estes infinitos detalhes podem até parecer banais e é ai que está o encantamento. Não são. É tudo tão envolvente que é como se o mundo e suas intermináveis formas de vida, sofrimento e deslocamento estivessem somente representadas ali no papel, sem muito a acrescentar, mas basta um olhar mais atento para que se revelem cores, formas e estilos de grafia e cada desenho e em cada diálogo que, extraordinariamente criados por Mazzucchelli, expressam sentimentos doces, românticos, tristes, raivosos em todas as páginas ou simplesmente uma expressão do conformismo do personagem principal. Está tudo ali, é só ver e enxergar.
A obra também foi vencedora dos prêmios Eisner e Harvey, como Melhor Graphic Novel, além de vencer o prêmio HQMIX, que premia os melhores lançamentos no mercado nacional, como Melhor Desenhista, Melhor Roteirista Estrangeiro e Melhor Edição Especial Estrangeira.
Aos que desejarem, cliquem aqui e leiam as oito primeiras páginas.
Asterios Polyp
Autor: David Mazzucchelli(Roteiro e Arte)
344 páginas » Capa Cartonada
Formato 19,7 x 26 cm
Editora: Companhia das Letras
R$ 63,00
Quer adquirir a sua? Entre em contato!
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Telefone: (83) 3227.0656
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Os sonhos de Lauro - Coletivo WC - Tira #03
Lauro Perazzo |
Destinado a um futuro promissor desde 1987, ano em que nasceu em João
Pessoa, mas como o futuro não se torna presente, gasta o seu tempo
praticando ilustrações, fotografando e trabalhando como freelancer
nessas artes. Uma juventude repleta de espinhas o ajudou a se apaixonar
por quadrinhos, filmes e fotografia e desde então é isso que faz.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Pinóquio, de Winshluss
Por Audaci Jr
A história do boneco de madeira que deseja se tornar uma criança de carne e osso após ganhar vida por uma fada é mais lembrada pelo longa-metragem em animação da Disney de 1940 do que pelo livro do italiano Carlo Collodi (1826-1890), As Aventuras de Pinóquio (1881).
O quadrinista Winshluss (pseudônimo do francês Vincent Paronnaud) deixa de lado vários conceitos da obra infantil – como o nariz que cresce quando o protagonista diz alguma inverdade – para mostrar uma visão bastante livre e adulta em Pinóquio.
A liberdade do artista consiste em transformar o garotinho de madeira em uma máquina criada pelo ganancioso Gepeto para fins bélicos. "Pinóquio da Disney foi a primeira animação a que assisti no cinema e tenho uma lembrança muito forte dele", chegou a contar Winshluss à Folha. "Eu adoro esses desenhos antigos, mas eles representam uma visão simplista de mundo e também imperialismo cultural. Meu trabalho consiste em perverter esse universo."
Pinóquio quase não tem texto, mostrando a força de seu enredo nos desenhos. A arte vai mudando de estilos conforme os contornos da trama. O traço vai do underground norte-americano, passando pelas pranchas cômicas de jornais do começo do século 20, até uma veia mais impressionista.
O maquiavélico destino de Pinóquio |
A ideia do livro original era de passar uma 'moral da história' em cima da disciplina e suas consequências. Por isso, o Pinóquio se 'desfigurava' com um nariz grande quando mentisse ou aparecia orelhas e rabo de burro quando faltasse à escola, entre outras lições para o boneco merecer a condição de ser humano.
O quadrinista francês optou pelo humor negro e o teor mais adulto. Mesclando personagens de outros contos de fadas como Branca de Neve e os Sete Anões e criando outros, o autor vai distribuindo-os ao longo das páginas de forma aleatória, mas que ganham coesão ao longo do enredo.
Das lições de moral do original, praticamente nenhum resquício do enredo sobrevive pelo humor ácido de Winshluss. Além do descaracterizado Gepeto, o único personagem presente de As Aventuras de Pinóquio do Collodi é o Grilo Falante, que encarna a alusão de 'consciência' do pequeno boneco de madeira.
No lugar do grilo, uma barata preguiçosa e alcoólatra chamada Jimmy, que, depois de ser expulso do seu cafofo perto do fogão da cozinha de Gepeto, vai se alojar na cabeça do robô.
Procurando pelo cabo da TV na sua nova 'casa', o inseto arranca um fio que 'solta um parafuso' do Pinóquio.
O autômato de guerra abandona seu criador e parte para uma odisseia que envolve violência, sexo, crimes, cadáveres, mendigos, exploração infantil, fanatismo religioso e outras séries de críticas à sociedade atual. "Meu trabalho não é cínico nem nostálgico", afirmou o francês. "Queria falar da minha época, da minha visão das coisas, e não produzir uma adaptação fiel."
Premiado como Melhor Álbum no prestigiado Festival de Angoulême em 2009, Pinóquio é uma prova de que os quadrinhos autorais podem ter 'moral da história', mesmo que não seja ao público infantil.
Não é só por conta da obra em si que pode ser considerada um dos grandes lançamentos do ano. Pinóquio traz uma edição luxuosa e bem cuidada.
Respeitando as dimensões do formato álbum do original europeu (21 cm x 29 cm), a HQ tem capa dura com detalhes laminados e páginas offset de 280 g/m², gramatura pouco usada pelas editoras (geralmente se observa um terço disso), garantindo também uma impressão acima da média.
O ponto negativo da edição da Globo Livros é não ter uma apresentação e biografia do autor, pouquíssimo conhecido por aqui, a não ser pela sua parceria cinematográfica com a iraniana Marjane Satrapi na animação Persépolis e no filme Frango com Ameixas.
(Matéria publicada no Jornal da Paraíba em 09/09/2012)
O ponto negativo da edição da Globo Livros é não ter uma apresentação e biografia do autor, pouquíssimo conhecido por aqui, a não ser pela sua parceria cinematográfica com a iraniana Marjane Satrapi na animação Persépolis e no filme Frango com Ameixas.
(Matéria publicada no Jornal da Paraíba em 09/09/2012)
Pinóquio
Autor: Winshluss (roteiro e arte)
192 páginas » Capa Dura
Formato 21 cm x 29 cm
Editora: Globo
Preço R$ 75
Previsão de Chegada na Comic House:
27 de setembro de 2012
Quer adquirir a sua? Entre em contato!
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O fabuloso mundo de Igor Tadeu - Coletivo WC - Tira #02
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
WE3 - Instinto de Sobrevivência, de Grant Morrison e Frank Quitely
Grant Morrison teve seu talento como argumentista reconhecido nos Estados Unidos na segunda metade
nos anos 1980. De cara o roteirista escocês realizou obras que deixaram muita
gente de queixo caído, entre elas a famosa Batman: Asilo Arkhan (eleita
uma das melhores histórias do Homem- Morcego). Também reescreveu o Homem-Animal
e fez com que o personagem fosse catapultado ao selo Vertigo (divisão da DC
Comics destinada a publicação de obras autorais e adultas) e revitalizou a
série Patrulha do Destino (Vertigo/DC).
Ao chegar na década de 90 ele adentrou no universo dos super-heróis da DC e
"salvou" a LJA do cancelamento, tendo em vista que o título vinha com
vendas baixíssimas. Ao se encarregar do título, Morrison revitalizou a equipe e
inseriu os pesos pesados Batman, Mulher-Maravilha, Superman, Aquaman, Lanterna
Verde, Ajax e Flash em aventuras vertiginosas.
No entanto todo o sucesso obtido por essas várias obras que escreveu não
chega aos pés daquela que seria sua obra-mor: Os Invisíveis, uma HQ que
mistura filosofia, ficção científica,conspiração, xamanismo, viagens no tempo,
anarquia e mais uma montanha de inspirações. Há, inclusive, quem diga que a
obra inspirou o filme Matrix, pois existem certos ponto em comum, como a
pílula azul, a necessidade de "acordar", um messias dentre outras
coisas.
Ao chegar neste ponto de sua carreira, o anárquico roteirista escocês
recebeu, no começo dos anos 2000, uma proposta da Marvel pra escrever a
minissérie Quarteto Fantástico 1234, que prometia ser bastante polêmica,
mas ficou devendo. Em seguida, inseriu novos conceitos e tramas no período em
que assumiu os filhos do átomo e, assim, os Novos X-Men foram
catapultados para enredos subversivos e inteligentes, porém de nível abaixo das obras anteriores do argumentista.
Daí pra frente, os trabalhos do escocês seguiriam uma fase irregular (Crise
Final e fase do Batman pré e pós 52), mas neste período de altos e baixos
duas obras sobressaem: Superman All Star e WE3, que ganha uma
reedição de primeira pela editora Panini. Na trama, três animais, um cachorro,
um gato e um coelho, são vítimas de uma experiência e transformados em armas de
guerra, mas o instinto de sobrevivência fala mais alto e eles se rebelam contra
seus criadores, iniciando uma caçada repleta de violência e morte.
A nova edição, desta vez em papel couché e capa dura, também traz vários
extras, como esboços e comentários dos autores.
WE3 - Instinto de Sobrevivência
Autores: Grant Morrison e Frank Quitely( Grandes Astros Superman e Visões 2020)
144 páginas »Capa Dura
Formato 18,5 x 27,5 cm
Preço 45,00
Previsão de Chegada na Comic House:
19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Extraído da mente criativa de Samuel Gois - Coletivo WC Tira # 01
Samuel Gois |
Parido em João Pessoa numa linda manhã de primavera no dia 25 de
setembro de 1985, formado em Publicidade e Propaganda numa faculdade
que não vale a pena mencionar. Sempre acreditou que desenhava bem por
causa da mãe que o mimou, por isso se tornou um diretor de arte mal pago
e prostituído que publica tiras na internet como forma de auto
flagelação.
Coletivo WC, uma idéia na cabeça e um nanquim na mão.
Surgido em julho de 2010, o Coletivo WC é um grupo de quadrinistas
paraibanos que resolveu se juntar para divulgar o seu trabalho e renovar
a sua produção. Atualmente com dezessete colaboradores, o grupo já
participou de três exposições (uma individual), criou um zine e mais
recentemente lançou o primeiro número da sua revista, Sanitário, que
contou com nove dos colaboradores e Ricardo Tokumoto (Ryot IRAS) como
convidado da primeira edição. As histórias da revista giram em torno do
tema "o mundo ainda não acabou", desenvolvido em 40 páginas em papel
couché, à venda por R$ 10 na Comic House.
E em virtude de todo este rebuliço, hoje, iniciamos uma parceria com este que é dos mais ecléticos e atuantes grupos de quadrinhos de nossa terra brasilis, e assim todas às terças e quintas será inserido uma tira de algum de seus integrantes.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Rafael Campos Rocha na Comic House
Rafael Campos Rocha nasceu em São Paulo, em 1970. Trabalhou como
desenhista de animação ainda nos anos 80 e como produtor gráfico e
cenógrafo nos anos 90. A partir do final dos 90, passa a viver como
artista plástico e professor de história da arte. Desde 2001 expôs com
regularidade sua obra no Brasil e no exterior, tendo também fundado a
galeria de artista Ateliê 397 em São Paulo e Noó, em Barcelona. Desde
2010 publica charges e ilustrações no jornal Folha de São Paulo, além de
várias outras revistas, livros e publicações. Em 2012 lançou Deus, Essa Gostosa, sua primeira graphic novel, pela Cia. das Letras.
Atualmente, Rafael trabalha no segundo álbum, onde vai explorar os
domingos da protagonista, explorando um pouco de tudo que gosta, como a
pancadaria das HQs de Jack Kirby e de terror.
Lembrando que Rafael estará na Comic House no dia 22 de setembro, sábado, às 18:30h, pra lançar sua mais recente obra, o álbum Deus, Essa Gostosa. Na ocasião além de autografar cada álbum, ele estará à disposição para avaliar artes e roteiros de todos que aparecerem.
Sessão de Autógrafos e Bate-papo com Rafael Campos Rocha
Lançamento do álbum 'Deus, Essa Gostosa'
22 de setembro de 2012, a partir das 18:30h
Entrada Gratuita.
Local:
Comic House - quadrinhos que não estão no gibi
Endereço: Avenida Nego, 255, Tambaú (João Pessoa-PB)
Telefone: (83) 3227.0656
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Email: vendas@comichouse.com.br
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Pré-Venda: Batman - O Filho do Demônio
Na clássica e emblemática história, Batman é obrigado a se aliar ao seu maior adversário, Ra's Al Ghul, para deter um terrorista sanguinário e insano que obtém o controle de uma máquina capaz de manipular o clima. Assim, o Cruzado Encapuzado se vê em uma difícil situação, tendo de caçar o sádico criminoso e, ao mesmo tempo, proteger Tália, a mulher que pode estar carregando em seu ventre o filho do Homem-Morcego.
Na época da publicação original a DC Comics resolveu, infelizmente, colocar esta aventura fora da cronologia oficial do personagem, considerando-a um Elsewords(Túnel do Tempo), histórias que ocorrem em outras realidades alternativas.Entretanto, o filho de Bruce Wayne e Tália volta a aparecer na série O Reino do Amanhã e mais recentemente na fase do Grant Morrison, com isso o personagem Damian sai do universo 'alternativo' e é incluso na cronologia atual do Homem-Morcego.
Vale lembrar que Batman - O Filho do Demônio é a primeira parte de uma trilogia, da qual seguem-se os ainda inéditos: Batman Bride of the Demon (A noiva do demônio) e Batman Birth of the Demon (Nascido do demônio).
Vale lembrar que Batman - O Filho do Demônio é a primeira parte de uma trilogia, da qual seguem-se os ainda inéditos: Batman Bride of the Demon (A noiva do demônio) e Batman Birth of the Demon (Nascido do demônio).
Batman - O Filho do Demônio
Autores: Mike W. Barr (Camelot 3000) e Jerry Binghan
88 páginas » Capa Dura »
Formato 20,5 27,5 cm
Preço R$ 17,50 - Previsão de Lançamento: 05/10
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terça-feira, 11 de setembro de 2012
Deus, Essa Gostosa de Rafael Campos Rocha na Comic House
Paulista Rafael Campos Rocha irá lançar na Comic House 'Deus, Essa Gostosa', seu 1º álbum onde mostra uma visão não-convencional do Criador
Por Audaci Junior
Dispa Deus da toga, apare seus cabelos e a sua farta
barba branca que oferece o sinal de sabedoria, retire o olhar severo de punição
que lhe impõe o respeito pelo medo e imagine como uma mulher negra, curvilínea,
proprietária de um sex shop e dona de uma libido que inclui o masoquismo.
Essa figura oposta ao ser divino tradicional é
retratada pelo quadrinista Rafael Campos Rocha no álbum Deus, Essa Gostosa
(Quadrinhos na Cia., 88 páginas, R$ 33), mostrando sete dias no cotidiano do
Criador: uma rotina como qualquer outro mortal, com direito a bater um papo com
o diabo comendo pastel de camarão no boteco da esquina, praticar boxe ou
simplesmente ficar na cama no domingo, como fez quando criou o mundo.
“Ela é uma anarquista”, descreve o autor, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA. “É uma figura de resistência a Deus. Imaginei que ela seria uma pessoa legal e mais ligada à sexualidade”, conclui, já que lhe irrita a representação divina contemporânea como uma “figura do Imperialismo paternal”.
O Deus de Rafael Campos namora, gosta de uma ‘loira gelada’, convida amigos pensadores como o alemão Karl Marx e o russo Mikhail Bakunin (este último, um expoente do Anarquismo) para ver uma partida de futebol pela televisão e – como o seu ‘criador’ – também se irrita com a vida. “Ela é um ser mais cósmico, menos humanista e físsil”, comenta. “A sua ajudante do sex shop chega atrasada e ela não liga pra isso como todo o resto.”
Rafael aponta que o público feminino está respondendo
positivamente ao álbum. "Comparo ela mais a Barbarella, que toma a
iniciativa do desejo."
A personagem também é uma resposta a quadrinização do
norte-americano Robert Crumb fez recentemente do Velho Testamento. Em Gênesis
(lançado no Brasil pela Conrad), o autor – que muitos idolatram como 'deus' –
não foge do lugar comum e retrata o Criador como o Ocidente conhece no seu
inconsciente.
TRILOGIA DIVINA
No início, para o ‘faça-se a luz’, Rafael Campos
Rocha enviava via e-mail a série Tetralogia Cruciforme, onde Deus aparece
“peladona e tomando champanhe” na segunda história, que envolve seu filho mais
famoso, Jesus.
Rafael Campos Rocha, o criador de 'Deus' |
Depois de sua estreia, Deus começou a aparecer no
blog do quadrinista (www.rafaelcamposrocha. blogspot.com.br) e também no jornal
Folha de S. Paulo.
Atualmente, Rafael trabalha no segundo álbum, onde
vai explorar os domingos da protagonista, explorando um pouco de tudo que gosta
como a pancadaria das HQs de Jack Kirby e de terror.
(Matéria publicada no Jornal da Paraíba no dia 1º de agosto de 2012)
Sessão de Autógrafos e Bate-papo com Rafael Campos Rocha
Lançamento do álbum 'Deus, Essa Gostosa'
22 de setembro de 2012, a partir das 18:30h
Entrada Gratuita.
Local:
Comic House quadrinhos que não estão no gibi
Endereço: Avenida Nego, 255, Tambaú (João Pessoa-PB)
Telefone: (83) 3227.0656
Sessão de Autógrafos e Bate-papo com Rafael Campos Rocha
Lançamento do álbum 'Deus, Essa Gostosa'
22 de setembro de 2012, a partir das 18:30h
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