segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Essa é mais bela história do Batman já produzida! , por Lucas Freitas



Pois bem, como temos o Batman Day (Dia do Batman) em setembro, o texto deste mês do Correio vai ser especial  ˆˆ

Mas antes, vamos para a parte mais importante: como vai você?


Por uma série de motivos, que vão desde trabalho a loops de perfeccionismo e ansiedade, passei um bom tempo sem conseguir escrever para o Correio, então, acredito que essa é a primeira vez que nos vemos em um bom tempo. Então, pergunto de novo: como vai? Tudo bem por aí? Sabia que senti sua falta?


Agora que estamos retornando, gostaria de primeiro pedir desculpa por essa ausência, e dizer que estarei fazendo meu melhor para conseguir retomar aquela boa e velha regularidade, e cortar de vez os laços de perfeccionismo que prendem os textos. Ou pelo menos, não deixar que eles atrasem tanto novamente.


Agora, voltando ao ponto:


16 de Setembro passou a ser conhecido como o Dia do Batman lá fora por ser nessa data a estreia do personagem nas páginas da Detective Comics, lá nos distantes anos de 1939. Desde então, temos o Cavaleiro das Trevas tem agraciado as páginas dos quadrinhos, livros, televisões e cinemas do mundo em uma trajetória de mais de 80 anos.


Quando falamos sobre quadrinhos, tivemos um sem número de grandes artistas e roteiristas que deixaram suas marcas em fases que ficaram marcadas nas mentes de leitores. De fato, é impossível falar em nomes como Denny O’Neil, Neal Adams, Jim Aparo, Alan Grant, Grant Morrison, Norm Breyfogle, Chuck Dixon, Doug Moench, Steve Englehart, Marshall Rogers, Dick Sprang, Bill Finger, sem lembrar alguma história ou momento memorável na carreira do vigilante de Gotham.


De fato, cada leitor terá sua equipe ideal do Cruzado de Capa, da mesma forma, cada leitor terá uma história que deixará o personagem marcado em sua memória, e é sobre isso que gostaria de falar hoje, ou, mais especificamente, sobre a história aquela que é, para mim, minha história favorita do Batman.


E qual seria ela, você pergunta? Bem, é uma pequena pérola conhecida como “A Noite do Caçador”.


Publicada em Março de 1974 na edição 439 da revista Detective Comics, “A Noite do Caçador” “ (The Night of the Stalker!I”, no original), é uma história bem curta - 14 páginas - que conta com o roteiro de Vin Amendola, Sal Amendola, também responsável pela arte, e Steve Englehart. E sobre o que é essa história? Bem, vamos lá:


A história se inicia quando o Batman, pronto para se retirar após mais uma patrulha, testemunha um assalto a banco. Antes que possa agir, a situação escala quando, em meio à troca de tiros com a polícia, os assaltantes acabam por alvejar um casal de transeuntes, matando-os na frente de seu filho, e de um Cavaleiro das Trevas. A cena, claro, lança o personagem de volta ao cenário de seu maior trauma, a noite do assassinato de seus pais, e o lança numa perseguição implacável e furiosa contra os assaltantes.


E é aqui que as coisas começam a tomar um rumo bem interessante.


Porque, diferente das demais histórias do personagem, “A Noite do Caçador” é praticamente uma história de terror - e tudo isso graças às decisões tomadas pela equipe narrativa.


Primeiro, os Amendola e Englehart criam um processo de impersonalização do Cavaleiro das Trevas. De fato, por mais que ele esteja presente em toda a história, nunca conseguimos saber quais são seus pensamentos ou mesmo o que está se passando com ele de maneira direta. Aqui, tudo, das suas opiniões aos pensamentos, nos é transmitido de maneira indireta por meio dos recordatórios - aquelas caixinhas de texto amarelas - que, pela voz de um narrador onisciente, vão nos apresentando tudo o que se passa no universo interior do personagem.


Ainda que seja um processo relativamente simples, essa decisão causa um efeito bem significativo, uma vez que, ao optarem por não “dar voz” ao Batman, o mesmo termina assumindo os ares de uma força da natureza, ou de  um monstro, que, movido apenas pela sua missão e raiva, vai se livrando de seus adversários, um a um de modo brutal e obstinado. O próprio modo como o personagem faz isso, reforça essa natureza implacável, uma vez que, a cada captura, os demais membros do bando vão ficando cada vez mais apavorados.


Ao mesmo tempo em que despersonaliza o seu heroi, a narrativa passa essa voz aos seus “vilões”, nos permitindo conhecer suas emoções e pensamentos de modo direto, o que nos aproxima, de certa forma, desses personagens, que passam a ser o centro da narrativa. Assim, conseguimos sentir melhor não apenas a implacabilidade do Batman, como também o terror que, gradualmente, vai se espalhando por entre os assaltantes de banco à medida em que veem seus números sendo reduzidos de modo constante.


Essa narrativa de terror chega ao seu ápice quando o Batman se depara com o último assaltante que, tomado pela tensão e terror da longa caçada noturna, simplesmente desaba, implorando para ser preso de uma vez, para que assim possa ter um alívio para aquele tormento. É nesse instante que o Cavaleiro das Trevas consegue encarar seu adversário pela primeira vez, percebendo que está diante de um jovem em pânico.


E é aqui que a história alcança seu ápice.


Deixando que o jovem seja capturado pela polícia, o Batman se retira, voltando para seu lar na Fundação Wayne (nesse período, o personagem tinha saído da tradicional Mansão e se mudado para os últimos andares do prédio da fundação que leva o nome de seus pais). Caminhando pela sala vazia, o Cruzado de Capa remove seu capuz, e é quando vemos pela primeira vez, o rosto de Bruce Wayne. Diferente das visões com que estamos acostumados, porém, não é a visão de um homem sério, sombrio ou calmo, mas antes, a de um homem quebrado, com os olhos perdidos em lágrimas, que vem a desabar em um choro profundo diante do quadro de seus pais.


E é aqui que os recordatórios vem para fechar a história com chave de ouro (tradução minha):


“Dizem que o tempo cura todas as feridas…”


“...e, de fato, Bruce Wayne já aprendeu há muito tempo a conviver com a agonia da perda de seus pais”


“mas quando ele pensa no garoto que foi deixado órfão pelo crime nas ruas ao entardecer…e no outro garoto que o crime deixou em lágrimas horas antes perante a vingança do Batman…”


“...ele se lembra de um terceiro garoto que o crime fez chorar tantos anos antes, e, na sua solitária torre iluminada pela luz cinza da alvorada, neste único momento da eternidade…”


“...ele é aquele garoto novamente.”


E é assim, com um personagem quebrado emocionalmente, que a “Noite do Caçador” encontra o seu encerramento.


E é precisamente nisso que está o que me faz gostar tanto dela.


Dentre todas as histórias do Batman, esta é aquela que, na minha opinião, melhor consegue captar aquilo que acredito ser a essência do personagem. Apesar de toda a construção do Cavaleiro das Trevas como uma força da natureza, é nos momentos finais da narrativa que a história nos apresenta quem ele realmente é: um ser humano marcado por uma dor terrível e que opta constantemente em fazer tudo o que estiver ao seu alcance para impedir outras pessoas de passarem por essa mesma dor. 


Uma imagem não só imensamente triste mas, ao mesmo tempo, extremamente inspiradora, como nossos herois costumam ser.



Como nota, o CBR possui uma coluna contando um pouco mais sobre a história por trás da “Noite do Caçador”, narrada pelo próprio Sal Amendola, um dos autores da história, que você pode conferir por aqui.


E como curiosidade, existe uma história de um certo personagem canadense, escrita por um certo senhor inglês, que segue uma linha beeeem parecida com a desta história.


Mas isso, é algo que iremos discutir em uma outra ocasião ; )


Referências:


https://dc.fandom.com/wiki/Detective_Comics_Vol_1_439


https://www.cbr.com/deja-vu-on-the-night-of-the-stalker/





sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Paraibanos estão entre os indicados ao 36º Troféu HQ Mix

 


Considerado o Oscar dos Quadrinhos do Brasil, o Troféu HQMix divulgou a lista de indicados para sua 36ª edição e a Paraíba está com cinco representantes. Samuel de Gois concorre a Melhor Web Tira, com Moídos e a melhor publicação de tira, pela HQ “O Mundo É um Moído". A Top! Top! - Convenção Paraibana de Quadrinhos, produzida por Manassés Filho concorre na categoria de Melhor Evento Nacional. Thaïs Kisuki participa como roteirista de "O Josué! Crônicas da Fome, indicado a Publicação Independente de Grupo. Henrique Magalhães concorre na categoria Melhor Publicação de Tira com a HQ “Maria: Queerlombola”.


Além de Marina Schenkel, paulista criada na Paraíba, concorre em cinco categorias com Love Can Hurt: publicação independente de edição única; novo talento — desenhista; novo talento — roteirista; colorista nacional; e arte finalista nacional.



A divulgação dos resultados está prevista para o início de dezembro, poucos dias antes da cerimônia de entrega dos troféus, no dia 11 de dezembro no Teatro Raul Cortez, em São Paulo.

domingo, 1 de setembro de 2024

Se liga! Dois eventos de cultura Asiática em João Pessoa

 




A MagicShopp realiza no dia 01 de setembro de 2024, a partir das 12h no Espaço Cultural, sua maior celebração à cultura asiática ao realizar dois eventos simultâneos, o K-Nime e a terceira edição do BTS day, o primeiro é um verdadeiro festival com entrada grátis para agradar os admiradores da cultura asiática, onde o público terá a possibilidade de apreciar o inédito Desfile de Doramas, apreciar a exposição de Vestimentas Tradicionais Japonesas, participar de oficinas de pintura,  Hangul (alfabeto corenao) e Mandarim (alfabeto chinês), presenciar as apresentações de Swordplay e Just Dance, comprar diversos artigos de coleção e ainda ficar  frente a frente com escritores que irão lançar suas obras inspiradas em doramas, como é o caso da escritora, Joely Queiroz, que irá outorgar suas obras “Nas vielas do meu ser” (2016), “Duas Casas: um só ser” (2021) e “Sete: Des/Re/Encontros” (2023) e Aretha V. Guedes, que irá lançar seu novo romance intitulado Sou seu pesadelo?

Joely Queiroz. foto:divulgação

Já o BTS day é um é um evento pago (ingressos a venda no local) que faz um tributo ao grupo Sul   Coreano BTS. Dentro da programação do evento serão apresentadas brincadeiras, apresentações de covers, workshop com a coreógrafa Young Kim, feirinha  dedicada a comercialização de produtos voltados ao público, área gourmet com  gastronomia específica coreana e outros atrativos, Cabine de fotos e projeto social.

E nós da Comic House, estaremos levando quadrinhos brasileiros, mangás, super-heróis e várias edições de colecionador.




terça-feira, 6 de agosto de 2024

Essa semana a Comic House estará...


Querida família Comic House, estaremos nos dias 06 a 09 de agosto de 2024, no horário de 8h às 18h30, no IFPB - Campus João Pessoa, no bairro de Jaguaribe.  

Em nossa itinerância, vamos levar vários formatinhos da DCcomics e Marvel, muitas minisséries completas,  edições encadernadas, quadrinhos autorais de grandes nomes da HQ nacional e estrangeira e lançamentos imperdíveis da editora Risco, Tai e Tábula.

Curioso para saber algumas delas? Então, continue lendo e segure seu coração


Contos dos Orixás
 se passa em um tempo antigo, quando o céu e a terra estavam unidos como duas metades de uma cabaça, divindades e heróis caminharam entre os homens. Travaram batalhas com furor, ensinaram a curar e lidar com a terra, o ferro e o fogo, reinaram e amaram com a mesma intensidade. Alguns desceram do luminoso Orum para lá viverem e realizarem seus destinos, enquanto outros nasceram no Aiyê e, pelos grandes feitos se tornaram Orixás, marcando para sempre a história de dois continentes.

Uma obra-prima erótica de MagnusAs 110 Pílulas é uma reinterpretação audaciosa do clássico erótico chinês Jin Ping Mei, lançando luz sobre a saga de Hsi-Men Ching, um farmacêutico abastado que se vê enredado em uma trama de paixão, poder e desespero ao receber um afrodisíaco poderoso de um monge ancião. As interações com suas seis esposas, marcadas por uma atração magnética e conflitos crescentes, especialmente com a resoluta Madame Lua, delineiam um panorama intrincado de amor, desejo e a inevitabilidade da perdição humana. A narrativa, destacando a maestria artística de Magnus, revela uma saga erótica que oscila entre o sublime e o profano, proporcionando uma leitura estimulante e visualmente arrebatadora.

Suspiria, a manifestação onipresente do medo e desespero, vagueia pela Terra desde o alvorecer dos tempos, punindo almas inertes diante do próprio destino. Nesta edição, somos levados ao coração sombrio do universo Suspiriano, onde o legado de H.P. Lovecraft se entrelaça em uma dança macabra de desespero e redenção. Com a Santa Morte e as irmãs de Suspiria ao lado, exploramos a história não contada do exílio de Lúcifer, uma jornada que ressoará através da eternidade.
Cada traço de Luca Laca e Andrea Bulgarelli aprofunda a narrativa, criando uma tapeçaria visual sombria e envolvente.
 
Uma bomba que mata apenas adultos é detonada e agora o mundo está entregue às crianças. Nesta estranha distopia criada por Carlos Trillo e Horacio Altuna, acompanhamos a história de um grupo de jovens lutando não apenas para sobreviver, mas também para compreender o mundo sem ninguém para guiá-los.
Lançada originalmente em capítulos entre junho de 1982 e junho de 1983 na revista espanhola 1984, O Último Recreio nos coloca questões assustadoramente atuais. Guerra, doença, desamparo. A genialidade de Trillo e o traço cruel de Altuna nos dá a universalidade e atemporalidade destas questões e muitas outras nesta obra obrigatória para o leitor de quadrinhos.

Em 1897, o público descobriu nas páginas de um romance epistolar escrito por Bram Stoker o extraordinário personagem de Drácula, um ser imortal que se alimenta do sangue dos vivos para transformá-los em criaturas malignas.
Se Stoker não inventou a figura do vampiro, foi quem a definiu, tornando o Conde Drácula um ícone que inspirou gerações de autores. E embora o romance não tenha sido um best-seller imediato, teve um eco mundial através de adaptações cinematográficas que se tornaram tão cult quanto a obra original.
Para a graphic novel, Georges Bess transcreve a alma do romance de maneira fidedigna. Com traços firmes e carregados de tinta, Bess usa do preto e branco para criar cenários sombrios e personagens densos. Drácula é uma obra virtuosa que demonstra, mais uma vez, que Bess é inquestionavelmente um dos gigantes dos quadrinhos contemporâneos.
Drácula de Georges Bess da Risco Editora segue a Édition Définitive, recentemente lançada na França pela editora Glénat, que inclui uma adaptação original de O hóspede de Drácula – conto publicado muitos anos após a morte de Bram Stoker – com 15 páginas extras.

'A Comédia de Jack Davis', uma coletânea que celebra o humor audacioso e criativo de Jack Davis durante sua jornada na revista Cracked.
Este volume nostálgico revive um período fascinante da história da arte sequencial, marcado pelo talento inegável de Davis, um dos pilares fundadores da revista Mad. A edição resgata seu envolvimento prolífico com a Cracked Magazine, a rival honrosa da Mad nos Estados Unidos, durante as décadas de 1950 e 1960. Com introdução apurada de Bhob Stewart e reflexões finais de Mort Todd, esta obra não apenas homenageia o gênio cômico de Davis, mas também ressalta a riqueza cultural da época.
Uma curiosidade intrigante é a transição de Mad para Cracked, evidenciando uma competição amigável e criativa que apenas enriqueceu o universo do humor gráfico.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

O retorno do cangaceiro cyberpunk

 


Publicada em 2018, a HQ Cangaço Overdrive, do quadrinista cearense, Zé Wellington, trouxe uma bem vinda mistura de gêneros, ao apresentar uma história que envolve o cangaço e cyberpunk. Passados seis anos, somos agraciados com a sequência Cangaço Overdrive 2: Além das raízes, onde iremos acompanhar a jornada do lendário cangaceiro Cotiara, que revivido num futuro distópico, busca vingança contra aqueles que lhe tiraram o direito de morrer. Seu destino é São Paulo, a maior metrópole do país, onde os caminhos do cangaceiro serão cruzados com um grupo de ativistas que luta contra os violentos despejos das ocupações urbanas na grande cidade. Enquanto isso, lembranças do seu início no cangaço despertam novamente os maiores medos de Cotiara. Estaria o cangaceiro pronto para confrontar suas memórias e mudar o futuro do seu novo mundo?

Cangaço Overdrive 2: Além das raízes, página 8

Tal como a obra anterior,  Cangaço Overdrive 2: Além das raízes, contínua publicada pela editora Jambô, que por sua vez colocou no Catarse (catarse.me/cangaco), plataforma de financiamento coletivo, para que a obra seja viabilizada financeiramente por meio da contribuição de colaboradores que devem escolher entre o valor e recompensa que mais lhe convir.

Título: Cangaço Overdrive 2: Além das Raizes
Roteiro: Zé Wellington
Desenhos de Rafael Dantas (Mandacaru Vermelho, Lâmina Azulada) e Rodrigo Matos (Arquivos secretos da Segunda Guerra Mundial) e cores de PH Gomes
Formato: 17cm x 24cm - Páginas: 72 (coloridas)

Para contribuir: Catarse


Revelando as Cores de "A Garota Dinamarquesa" Por Rita Barbosa


Hoje vamos conversar sobre "A Garota Dinamarquesa", um filme que não apenas pinta uma imagem vívida do amor e da identidade, mas também mergulha profundamente nas complexidades da transformação, tanto pessoal quanto artística.

Dirigido por Tom Hooper (Os miseráveis e O Dicurso do Rei), o filme é inspirado nas vidas reais dos artistas dinamarqueses Einar Wegener, que se torna um dos primeiros conhecidos a receber cirurgia de confirmação de gênero, transformando-se em Lili Elbe, e sua esposa Gerda Wegener.

A mágica começa de forma bastante sutil — Gerda, interpretada pela incrível Alicia Vikander pede ao marido Einar (Eddie Redmayne) para vestir um traje de bailarina para um quadro. Esse momento, embora simples, desencadeia uma transformação profunda para Einar, revelando gradualmente a persona de Lili.

Lili Elbe, em 1926 / Crédito: Wikimedia Commons

Pode-se pensar inicialmente que o filme trata de cross-dressing, especialmente com o cenário dos anos 1920, mas é muito mais profundo. Ele explora identidade e a jornada em direção à realização do verdadeiro eu. Eddie Redmayne retrata as emoções complexas de Lili com tanta delicadeza, mas na minha humilde opinião, é Gerda quem roubou o coração do espectador. Vikander retrata um espectro de emoções – desde o apoio incondicional até uma sensação de perda de cortar o coração, nos mostrando o outro lado de uma transformação tão profunda.

A cinematografia e os cenários são um verdadeiro banquete visual, lembrando os estilos exuberantes de art déco e nouveau que foram significativos durante os anos 1920. Cada quadro é como uma pintura, enriquecido com profundidade emocional.

O que posso dizer? Em sua essência, "A Garota Dinamarquesa" é uma exploração comovente do amor, arte e identidade. É uma narrativa envolta em visuais delicados, com performances que tornam a jornada dos personagens profundamente pessoal e universalmente ressonante. Se você está afim de um filme que mistura expressão artística com uma narrativa emocionante, esta é uma escolha delicada, mas poderosa. Pegue alguns lenços, acredito que você irá precisar deles!

Título
: A garota dinarmaquesa
Inglaterra, 2015
DireçãoTom Hooper
Roteiro: Lucinda Coxon
Elenco:Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Ben Whishaw, Matthias Schoenaerts, Ben Whishaw, Amber Heard, Sebastian Koch, Emerald Fennell e Adrian Schiller.











segunda-feira, 29 de julho de 2024

Comic House apresenta: Bate-Papo e Sessão de Autógrafos com...


O evento realizado pela Comic House, irá ocorrer dia 31/07, às 18h, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em frente a Gibiteca Henfil.


Nessa que é a 58ª sessão de autógrafos produzida pela livraria, os quadrinistas Hugo Jesus e Samuel Gois participam de um bate-papo que será mediado por Manassés Filho, da Comic House.


Ao término do bate-papo Hugo Jesus, autografará “Contos dos Orixás” (104 páginas, colorido, R$ 50,00) e sua obra mais recente, Contos dos Orixás - O Rei do Fogo (120 páginas, colorido, R$ 50,00), ambas obras adaptam a mitologia e as tradições orais afro-brasileiras, buscando levar para os leitores jovens e adultos as narrativas de matrizes africanas acerca das divindades e heróis ancestrais; e Samuel Gois, que assina O mundo é um muído (192 páginas, capa dura, preto e branco, R$ 72,00), uma coletânea de suas tiras mais poéticas e sofridas criadas nesses mais de 10 anos de publicação física e online, inspiradas de uma relação (às vezes) saudável com sua depressão.


Na ocasião, os autores além de autografarem suas obras, também irão disponibilizar prints para compra. 


Colecionadores de outras cidades podem adquirir antecipadamente seus exemplares autografados por meio no site comichouse.com.br