Em nossa itinerância, vamos levar vários formatinhos da DCcomics e Marvel, muitas minisséries completas, edições encadernadas, quadrinhos autorais de grandes nomes da HQ nacional e estrangeira e lançamentos imperdíveis da editora Risco, Tai e Tábula.
Curioso para saber algumas delas? Então, continue lendo e segure seu coração
Contos dos Orixás se passa em um tempo antigo, quando o céu e a terra estavam unidos como duas metades de uma cabaça, divindades e heróis caminharam entre os homens. Travaram batalhas com furor, ensinaram a curar e lidar com a terra, o ferro e o fogo, reinaram e amaram com a mesma intensidade. Alguns desceram do luminoso Orum para lá viverem e realizarem seus destinos, enquanto outros nasceram no Aiyê e, pelos grandes feitos se tornaram Orixás, marcando para sempre a história de dois continentes.
Uma obra-prima erótica de
Magnus,
As 110 Pílulas é uma reinterpretação
audaciosa do clássico erótico chinês Jin Ping Mei, lançando luz sobre a saga de Hsi-Men Ching, um farmacêutico abastado que se vê enredado em uma trama de paixão, poder e desespero ao receber um afrodisíaco poderoso de um monge ancião. As interações com suas seis esposas, marcadas por uma atração magnética e conflitos crescentes, especialmente com a resoluta Madame Lua, delineiam um panorama intrincado de amor, desejo e a inevitabilidade da perdição humana. A narrativa, destacando a maestria artística de Magnus, revela uma saga erótica que oscila entre o sublime e o profano, proporcionando uma leitura estimulante e visualmente arrebatadora.
Suspiria, a manifestação onipresente do medo e desespero, vagueia pela Terra desde o alvorecer dos tempos, punindo almas inertes diante do próprio destino. Nesta edição, somos levados ao coração sombrio do universo Suspiriano, onde o legado de
H.P. Lovecraft se entrelaça em uma dança macabra de desespero e redenção. Com a Santa Morte e as irmãs de Suspiria ao lado, exploramos a história não contada do exílio de Lúcifer, uma jornada que ressoará através da eternidade.
Cada traço de Luca Laca e Andrea Bulgarelli aprofunda a narrativa, criando uma tapeçaria visual sombria e envolvente.
Uma bomba que mata apenas adultos é detonada e agora o mundo está entregue às crianças. Nesta estranha distopia criada por
Carlos Trillo e
Horacio Altuna, acompanhamos a história de um grupo de jovens lutando não apenas para sobreviver, mas também para compreender o mundo sem ninguém para guiá-los.
Lançada originalmente em capítulos entre junho de 1982 e junho de 1983 na revista espanhola 1984,
O Último Recreio nos coloca questões assustadoramente atuais. Guerra, doença, desamparo. A genialidade de Trillo e o traço cruel de Altuna nos dá a universalidade e atemporalidade destas questões e muitas outras nesta obra obrigatória para o leitor de quadrinhos.
Em 1897, o público descobriu nas páginas de um romance epistolar escrito por
Bram Stoker o extraordinário personagem de Drácula, um ser imortal que se alimenta do sangue dos vivos para transformá-los em criaturas malignas.
Se Stoker não inventou a figura do vampiro, foi quem a definiu, tornando o Conde Drácula um ícone que inspirou gerações de autores. E embora o romance não tenha sido um best-seller imediato, teve um eco mundial através de adaptações cinematográficas que se tornaram tão cult quanto a obra original.
Para a graphic novel, Georges Bess transcreve a alma do romance de maneira fidedigna. Com traços firmes e carregados de tinta, Bess usa do preto e branco para criar cenários sombrios e personagens densos. Drácula é uma obra virtuosa que demonstra, mais uma vez, que Bess é inquestionavelmente um dos gigantes dos quadrinhos contemporâneos.
Drácula de Georges Bess da Risco Editora segue a Édition Définitive, recentemente lançada na França pela editora Glénat, que inclui uma adaptação original de O hóspede de Drácula – conto publicado muitos anos após a morte de Bram Stoker – com 15 páginas extras.
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A Comédia de Jack Davis', uma coletânea que celebra o humor audacioso e criativo de Jack Davis durante sua jornada na revista Cracked.
Este volume nostálgico revive um período fascinante da história da arte sequencial, marcado pelo talento inegável de Davis, um dos pilares fundadores da revista Mad. A edição resgata seu envolvimento prolífico com a Cracked Magazine, a rival honrosa da Mad nos Estados Unidos, durante as décadas de 1950 e 1960. Com introdução apurada de Bhob Stewart e reflexões finais de Mort Todd, esta obra não apenas homenageia o gênio cômico de Davis, mas também ressalta a riqueza cultural da época.
Uma curiosidade intrigante é a transição de Mad para Cracked, evidenciando uma competição amigável e criativa que apenas enriqueceu o universo do humor gráfico.